domingo, 5 de junho de 2011

Mobilização em defesa da vida e das florestas: contra o novo Código Florestal!



Queremos convidar toda a comunidade universitária para tomar partido das mobilizações que acontecem Brasil afora contra a aprovação do novo Código Florestal. É inaceitável que, em nome de um desenvolvimento cego das forças produtivas (e, frequentemente, destrutivas), se promova uma flexibilização tamanha em uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo ao invés de fortalecer os mecanismos de defesa do meio-ambiente. Num momento em que o mundo todo re-discute suas políticas, matrizes energéticas e processos produtivos insustentáveis, a Câmara dos Deputados se alia aos setores mais conservadores da sociedade para aprovar o que é motivo de vergonha para o nosso país.



Não podemos ficar parad@s. Por isso, nos somamos à mobilização contra o novo Código Florestal: é nessa quinta-feira, dia 9/06 às 10h, com concentração na entrada do CCHLA e caminhada pela Pedro II até o IBAMA. 
obs.: se puder, vá de verde ou de preto (simbolizando o luto pelas florestas).

Aguardamos tod@s @s que estão indignad@s!

CinePsi apresenta "À margem da imagem" no CCHLA


Documentário sobre as rotinas de sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de São Paulo, abordando temas como exclusão social, desemprego, alcoolismo, loucura, religiosidade e, como sugere o próprio título, o roubo da imagem dessas comunidades, promovendo assim uma discussão ética dos processos de estetização da miséria.

Direção: Evaldo Mocarzel      Duração: 72 minutos      País: Brasil      Gênero: Documentário


ONDE? Sala 07 - Clinica de Psicologia (CCHLA/UFPB)

QUANDO? Dia 08/06/11

QUE HORAS? às 12:00 (meio-dia)


Até lá aos curiosos e dispostos!


Org: Coletivo Canto Geral

sábado, 4 de junho de 2011

#chegademigalhas - DCE UFPB apóia a ocupação da reitoria da UFS!




O Diretório Central das e dos Estudantes da UFPB vem, através deste, manifestar apoio às e aos estudantes que ocupam, desde a segunda-feira, dia 30 de maio, a reitoria da Universidade Federal de Sergipe. Acreditamos que essa ocupação, impulsionada inicialmente pel@s estudantes de Comunicação Social da UFS, é uma importante forma de evidenciar as condições às quais estamos submetidos - estudantes, professores e técnico-administrativos - no cotidiano universitário.

A luta d@s estudantes do curso de Comunicação Social por uma formação de qualidade na UFS não se dá de forma isolada no contexto da universidade pública no Brasil, mas está inscrita num conjunto de reflexões e mobilizações por alternativas capazes de se contrapor ao intenso processo de precarização das condições em que se desenvolve o ensino, a pesquisa e a extensão nas IFES. "Chega de migalhas", consígnia que expressa bem a revolta latente em diversos outros campi, deve expressar não apenas o descontentamento: deve expressar a disposição para a luta e a reflexão crítica em busca de um outro projeto de universidade.



No entendimento de que a crise na educação só se resolverá com uma profunda inversão de prioridades, seguimos em defesa dos 10% do PIB para a educação pública, uma bandeira histórica dos movimentos sociais. Reafirmamos, também, a necessidade de universalizar o acesso ao ensino superior. Infelizmente, a expansão que ocorreu nas IFES em decorrência do REUNI têm demonstrado a insuficiência estrutural (faltam laboratórios, salas de aula, equipamentos, livros), falta de professores e incapacidade de atender às necessidades fundamentais para que @s estudantes tenham o seu direito à educação pública superior efetivado.

 Por isso, reforçamos que uma formação de qualidade só é possível a partir da implementação de uma política séria de assistência estudantil: que seja dialogada com o corpo discente, com financiamento regular e de aspecto universalizante (que não se constitua num "benefício" à determinado segmento, mas num direito de tod@ e qualquer estudante).

Por fim, queremos saudar as lutadoras e lutadores que ocupam a reitoria da UFS em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade: que o exemplo de vocês inspire as lutas em cada canto do país!
João Pessoa, 2 de junho de 2011.


DIRETÓRIO CENTRAL DAS E DOS ESTUDANTES DA UFPB
Gestão "Viramundo - Que a Universidade se Pinte de Povo!"



Solidariedade aos professores em greve na Paraíba e no Brasil!



Viemos, por meio deste, manifestar publicamente nosso apoio à greve dos professores da rede estadual, que estão paralizados desde o dia 2/05 (dois de maio). 
Compreendemos que a luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade passa pela valorização do trabalho docente, pela realização de concursos, pela existência objetiva de estabilidade e condições dignas para o exercício da atividade escolar. Nesse sentido, compreendemos que o mínimo que podem fazer os governos é cumprir com o Piso Salarial Nacional do Magistério, considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Infelizmente, o governo do estado cortou o ponto de cerca de 20% dos professores, o que ocasionou uma resposta nas ruas: o Palácio do governo foi ocupado no dia 30/05, segunda-feira. Estudantes e professores foram agredidos por seguranças durante a ocupação, gerando revolta. De nossa parte, acreditamos que o emprego da violência contra os movimentos reivindicatórios é uma prática anti-democrática e merecedora de repúdio. 



Merecedora de repúdio, também, é a prática de criminalização dos movimentos. Nesse sentido, no momento em que o DCE UFPB tem um de seus militantes sendo perseguido juridicamente e acusado de tentativa de homicídio por lutar contra o aumento das passagens, nos preocupa muito a declaração de que a greve é ilegal por parte da Justiça da Paraíba. Lutar por direitos não é crime! Ilegal é não pagar o Piso Nacional!

Assim como em outros estados, os professores erguem a sua voz e saem às ruas para, mais uma vez, evidenciar a grave crise pela qual passa a educação pública no Brasil. A questão salarial é apenas uma das faces (embora das mais graves) dessa crise, que encontra a sua raiz num processo mais amplo de sucateamento das nossas escolas e universidades e numa política econômica que prioriza o pagamento da dívida pública aos grandes banqueiros ao invés do investimento pesado na educação pública. Precisamos inverter as prioridades: o DCE UFPB ergue a histórica bandeira dos movimentos sociais em defesa dos 10% do PIB para a educação já!

Todo apoio à greve dos professores da rede estadual!
O Piso é Lei, cumpra-se!